Óleos Essenciais
Podem ser Utilizados com Alta Eficácia, Performance e
Pouco Efeito Colateral em Seus Tratamentos e Formulações
Os óleos essenciais têm despertado crescente interesse tanto na comunidade científica quanto na prática clínica, especialmente no contexto da farmácia de manipulação, que vem aumentando a manipulação desses ativos. Estes são compostos voláteis extraídos de plantas, contendo uma variedade de substâncias bioativas que conferem propriedades terapêuticas, como terpenos, fenóis, aldeídos, ésteres e muitos outros, cada um com características e benefícios específicos.
Estudos científicos têm
investigado seus efeitos antibacterianos, antifúngicos, anti-inflamatórios e
antioxidantes. Por exemplo, o óleo de lavanda é conhecido por suas propriedades
relaxantes e é frequentemente utilizado para aliviar o estresse e promover o
sono. Já o óleo de erva doce pode auxiliar nos desconfortos digestivos como cólicas,
espasmos e retenção de gases, pois apresenta propriedades digestivas,
diuréticas e tônicas, auxiliando também como como inibidor de apetite.
Prescrição na Farmácia de Manipulação
Na farmácia de
manipulação, os óleos essenciais podem ser prescritos de forma personalizada,
atendendo às necessidades específicas de cada paciente. No entanto, é
importante que a equipe de laboratório tenha conhecimento sobre suas
propriedades para assegurar a qualidade e pureza do ativo, assim como as
contraindicações de cada óleo, a fim de garantir uma prescrição segura e
eficaz.
Ao usar qualquer óleo,
é fundamental calcular a concentração e a dosagem para evitar reações
indesejadas; além disso, é importante diluí-los em veículos adequados, como
óleo vegetal, seja para aplicação na pele ou para cápsulas de ingestão oral. A
farmácia também deve orientar o paciente às possíveis interações com outros
medicamentos ou condições de saúde já existentes.
Estudo Comprova
O objetivo deste estudo foi comparar
a eficácia do Silexan, uma preparação oral em cápsulas de óleo de lavanda, com
benzodiazepínicos, como o Lorazepam, no tratamento para o Transtorno de
Ansiedade Generalizada (TAG) em um período de seis semanas.
Parâmetros Avaliados
O estudo foi realizado em adultos com TAG. A medida primária foi a mudança na
Escala de Avaliação de Ansiedade de Hamilton (pontuação total HAM-A), que mede
objetivamente a gravidade da ansiedade.
Resultados
Ambos os grupos (Silexan e Lorazepam)
apresentaram diminuição significativa na pontuação total do HAM-A, indicando
melhora nos sintomas de ansiedade. A pontuação total média do HAM-A diminuiu
11,3 ± 6,7 pontos (45%) no grupo Silexan e 11,6 ± 6,6 pontos (46%) no grupo
Lorazepam.
Conclusão
O estudo concluiu que o Silexan é tão
eficaz quanto o Lorazepam no tratamento de adultos com TAG. Além disso, Silexan
demonstrou segurança sem efeitos sedativos ou potencial para abuso de drogas,
tornando-o uma alternativa bem tolerada aos benzodiazepínicos para a melhoria
da ansiedade generalizada.
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